sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Banco de dados em Arquitetura: a presença estrangeira na cidade do Rio de Janeiro

Por Ana Beatriz Peixoto, Douglas Martins, Mariana Bicalho e Mariana Lempe
Orientação da Profa. Cristina Cabral

Após as apresentações da Jornada de Iniciação Científica 2012 o preenchimento das fichas biográficas dos arquitetos pesquisados foi concluído. Embora o nível de informação encontrado sobre os diferentes arquitetos tenha variações, já é possível estabelecer algumas relações pessoais e profissionais entre eles. O esquema abaixo apresenta algumas informações contidas na ficha bibliográfica do arquiteto francês Henri Paul Pierre Sajous. Itens como local de formação, data de chegada ao Brasil e associações profissionais apontam relações com outros dois nomes da pesquisa: o também francês Auguste Rendu, seu sócio, e Geza Heller, arquiteto húngaro que ilustrou várias de suas obras.


Após a reavaliação da listagem inicial, alguns arquitetos foram desconsiderados por não possuirem dados suficientes. Os mantidos, foram subdivididos entre os pesquisadores obedecendo basicamente critérios de nacionalidade. Abaixo a tabela que apresenta o quantitativo por pesquisador. A ficha de obras foi elaborada de maneira a facilitar a catalogação das obras dos arquitetos na cidade do Rio de Janeiro. A ficha é organizada em cinco categorias de informações: dados gerais do edifício, histórico, descrição, documentação e referências consultadas.


A partir do levantamento da produção arquitetônica de cada arquiteto no Rio de Janeiro, os pesquisadores desenvolveram uma tabela com essa listagem de obras. O objetivo é auxiliar as saídas fotográficas, idas aos arquivos e, além disso, facilitar a identificação imediata das obras pelos pesquisadores. Para que essas necessidades sejam preenchidas itens como: endereço, datas, arquiteto, tipo de proteção e uma pequena imagem foram colocados. Abaixo um trecho da tabela de um dos pesquisadores.


Toda a metodologia foi desenvolvida para fornecer suporte na busca de informações e resultados acerca da produção arquitetônica dos estrangeiros no séc. XX na cidade do Rio de Janeiro e suas correlações culturais. A partir desses resultados, pretende-se construir um banco de dados digital de amplo acesso. O esquema abaixo, desenvolvido pelos pesquisadores, ilustra essa rede que a pesquisa pretende construir.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Projetos para o Morro de Santo Antônio nos Séculos XVIII e XIX

Por Caroline Entrielli, Elisa Vianna e Vanessa Rodrigues
Orientação do Prof. Roberto Segre

Após a jornada, retomamos o desenvolvimento do conteúdo de pesquisa. Como diretriz, continuamos a seguir a linha histórica separada pelo tempo. Começamos assim a analisar os mapas dos séculos XVIII e XIX. Tais mapas apresentaram uma diferença muito grande quanto a abordagem que faríamos sobre eles. Em planos e projetos abordados anteriormente, de 1900 a 2004, geralmente fazíamos análises a partir de documentos da prefeitura ou desenhos de projetos que seguiam ou eram apresentados com um rigor maior a realidade. Entendemos que os mapas dos séculos XVIII e XIX partiam de uma mistura entre a realidade e o imaginário de seus autores. As discussões para análise teriam então como ponto de partida a base original, ou o ‘mapa-gravura’, como preferimos chamar, que seria a própria imagem pintada/desenhada pelo autor. Os mapas-gravura são:


· Jean Massé-1713

· André Vaz Figueira-1750

· José Custodio de Sá e Faria-1769

· J.A. dos Reis e Paulo Ferreira-1812

· Grandjean de Montigny-1847

· Comissão de Melhoramentos-1875

· Joaquim Galindo Pimentel-1890

Os mapas-gravura selecionados para essa etapa da pesquisa.


Devido a qualidade das imagens tivemos que retornar às fontes bibliográfica desses mapas, a fim de termos uma qualidade de imagem melhor. No levantamento, conseguimos 4 dos 7 mapas. A cada um desses documentos, identificamos uma analise sobre algum ou vários elementos que estabelecemos como categorias de analise. As categorias são: aquedutos, muralhas, fortes, sistemas viário proposto, praças públicas e construções importantes, identificadas nos mapas abaixo:





Como objetivo para dezembro pretendemos finalizar essas análises dos mapas faltantes. Estes apresentaram algumas dificuldades quanto a separação gráfica, a interpretação do projeto e suas partes, e quanto a junção desses dados para a montagem gráfica da análise. Após a finalização individual, faremos a compatibilização entre eles e uma base do Rio de Janeiro referente ao ano de cada mapa. Isso foi uma dúvida que tivemos durante esse trabalho, que foi levada a nossa reunião mensal. Depois de discussões conseguimos viabilizar a intenção dessa análise. Como objetivo dessa fase da pesquisa é de obter uma análise comparativa entre esse documentos. O tratamento é que irá diferenciar os mapas estudados anteriormente.

Tabela de controle do desenvolvimento da pesquisa.