domingo, 13 de maio de 2012

Modelagem da Rua da Carioca

Por Luisa Teixeira, Raphael Câmara e Yuri Rosenthal
Orientação do Prof. Naylor Vilas Boas

Durante o mês de março começamos a desenvolver a modelagem digital do entorno do Morro de Santo Antônio na atualidade, que complementa a pesquisa histórica sobre o local. Iniciamos o processo pela modelagem de marcos da área do Largo da carioca, como o Edifício Avenida Central e o BNDES, primeiramente em escala urbana e em seguida em escala arquitetônica.

Modelo digital do Edifício Avenida Central.
Em seguida partimos para a modelagem em escala urbana da Rua da Carioca, que define uma das bordas do Morro de Santo Antônio, e a partir daí começamos a detalhar cada edifício a fim de trazer o modelo para a escala arquitetônica. Cruzamos as informações já contidas no modelo em escala urbana com uma “vista” da rua (montagem com fotos feitas durante a visita ao local, em novembro) para possibilitar a modelagem.

Modelo digital na escala urbana da Rua da Carioca.
O detalhamento exige uma análise de cada edifício e uma percepção pessoal de quem modela sobre o nível de detalhes. Para isso é necessário uma discução entre os bolsistas para decidir e entrar em um consenso.

Modelo digital na escala arquitetônica da Rua da Carioca.
Ao mesmo tempo, começamos a modelagem do Convento de Santo Antônio, situado no topo do morro, que é de grande representatividade para o local.

Modelo digital do Convento de Santo Antônio.

Paisagem Gráfica da Cidade

Por Andrea Baran e Jonas Abreu
Orientação dos Profs. Joy Till e Roberto Segre

Após as análises obtidas através de fotos nas visitas ao Largo da Carioca, representamos os principais elementos influenciadores do passeio do pedreste na área. Para auxiliar a visualização desses mapas separamos esses elementos por semelhança (fluxos em geral, elementos arquitetônicos e elementos sobre as calçadas).
Partindo agora para uma análise histórica começamos a pesquisar imagens antigas, cenas urbanas retratando, sempre que possível, elementos gráficos de cada época. Usamos como fonte os seguintes livros:

ERMAKOFF, Gilberto. A fotografia no Brasil: 1840-1900
FERREZ, Gilberto e FERREZ, Marc. O Rio antigo do Fotografo Marc Ferrez
CORREA DO LAGO, Bia e CORREA DO LAGO, Pedro. Os fotográfos do Império
ERMAKOFF, George. A Paisagem do Rio de Janeiro

Posterior a essa pesquisa de imagens começamos a alimentar a linha do tempo da paisagem gráfica da cidade online (http://www.tiki-toki.com/timeline/entry/21603/paisagem-grafica-da-cidade).

Linha do tempo da Paisagem Gráfica
Dentro dessa linha do tempo optamos por uma divisão de 4 categorias: Contexto Internacional, Design & Urbanismo, Nacional-Local e Paisagem Carioca. Alimentamos essa linha do tempo através da criação de verbetes, que pontuam datas e eventos importantes na transformação da paisagem urbana. Os verbetes, normalmente, são compostos por um texto explicativo, links, imagens/fotografias e vídeos. Utilizamos como fonte para a criação desses verbetes o livro: Rio, 1500-1980: a história da cidade do Rio de Janeiro em quadrinhos, o site Cronologia do Urbanismo (http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/), site do Itaú Cultural (http:// www.itaucultural.org.br/), além de outros livros catalogados no Zotero (http://www.zotero.org/groups/paisagemgrafica).

Modelagem dos Projetos para a Esplanada de Santo Antônio (continuação)

Por Maria Elisa Viana, Rebeca Waltenberg e Débora Zukeran
Orientação dos Profs. Roberto Segre, José Barki e Naylor Vilas Boas

No mês de abril demos continuidade às atividades de tridimensionalização dos planos (Oliveira Reis – Adalberto Szilard – Saboya Ribeiro). Conforme a tarefa foi sendo executada, apareceram diversas dificuldades para entender o material que tínhamos e para transformá-lo em um modelo volumétrico simplificado. Para cada projeto tínhamos informações e até detalhes de projeto muito diferentes que variavam de acordo com a complexidade de cada projeto e de fonte bibliográfica. Portanto, tivemos que cuidadosamente analisar um por um, a fim de conseguir que todos tivessem um resultado gráfico uniforme.

Projeto de Saboya Ribeiro para a Esplanada de Santo Antônio
A partir daí, começamos uma nova etapa de aprimoramento e detalhamento de alguns elementos importantes presentes nesses projetos e que estão presentes até os dias de hoje. Eles nos servem como pontos de referência e de identificação para contextualizar a representação. Identificamos como permanentes os Arcos da Lapa; o Covento de Santo Antônio, que fizemos uso da modelagem feita em pesquisa paralela (O Morro de Santo Antônio e a Rua da Carioca: Investigação digital sobre a Forma Urbana no Século XIX); e o elemento de maior dificuldade na representação, o Morro de Santo Antônio.

Levamos em consideração duas questões principais para essa representação: a primeira se deveria ser representado de forma realista, ainda que estivesse inserido num modelo de projeto que nunca foi executado; e a outra questão era como definiríamos suas curvas de nível, já que há muitas divergências entre as informações que tínhamos sobre sua topografia.

Pesquisamos em nossos materiais adquiridos no ano de 2011, e com o plano urbano de 1966 (PAA 8399) que detalha o Morro e Convento de Santo Antonio, encontramos nossa base para iniciar tal modelagem.  A partir dessa base, optamos por simplificar suas curvas de nível de modo a criar uma representação que concordasse com a modelagem dos projetos, e assim teríamos uma representação também esquemática.

Estudo para a representação tridimensional do Morro e do Convento de Santo Antônio.

Estudo para a representação tridimensional do Morro e do Convento de Santo Antônio.

Estudo para a representação tridimensional do Morro e do Convento de Santo Antônio.
A inserção dessa modelagem do morro nas quadras dos projetos se desenvolve no inicio de maio junto a novas etapas como a inserção e modelagem dos Arcos da Lapa, também de forma esquemática; a simplificação do modelo do Eduardo Affonso Reidy, executada em pesquisa anterior (2010); e a padronização final desse material.

Projeto de Agache para a Esplanada de Santo Antônio.

Modelagem dos Projetos para a Esplanada de Santo Antônio

Por Maria Elisa Viana, Rebeca Waltenberg e Débora Zukeran
Orientação dos Profs. Roberto Segre e Naylor Vilas Boas

No mês de março iniciamos a segunda etapa do estudo que estamos fazendo sobre as propostas urbanas para a Esplanada de Santo Antonio elaboradas entre o período de 1930 a 1960. Essa etapa se resume na modelagem 3D desses projetos: Paulo de Camargo e Almeida, Alfred Agache, Saboya Ribeiro, Affonso Eduardo Reidy, Adalberto Szilard e Oliveira Reis; nosso objetivo é possibilitar a visão em três dimensões do que esses urbanistas pensaram para essa área do centro da cidade. Para isso, o primeiro passo foi reunir e organizar as informações (textos e imagens) que tínhamos sobre cada plano. Com esse levantamento feito, percebemos como as informações eram variadas, o que fez com que optássemos por uma abordagem gráfica esquemática.

Tabela de organização das informações da pesquisa
Como ponto de partida para a tridimensionalização, que seria executada no programa SketchUp, fizemos uso das bases gráficas que criamos anteriormente, quando fizemos as modelagens 2D desses modelos no software Illustrator. Assim, poderíamos de imediato criar os modelos na mesma escala e posicionamento. Demos inicio aos desenhos, e para a padronização das layers, criamos 4 padrões: base jpeg, convento, morro e arcos. A composição volumétrica e o uso de elementos como pilares e marquises fez com que tivéssemos layers variantes para cada projeto.

Projeto de Oliveira Reis para a Esplanada de Santo Antônio.

Estudos para o site e o logo do LAURD

Por Cecília Batista e Leandro Martins
Orientação do Prof. Rodrigo Cury
 
Com conhecimento e experiência adquirida após a Jornada de Iniciação Científica, podemos voltar ao ambiente Joomla para a construção do site do LAURD e detectar suas carências, o que nos levou a decidir por outro software. O Wordpress foi a escolha, porém logo foi decartado por se tratar de um software mais voltado para a criação de blogs, contando com um banco de dados muito limitado.
Conhecemos então o Drupal, que parecia atender à maioria de nossas necessidades e com uma interface mais intuitiva que o Joomla. Agora poderíamos trabalhar com os nós pré-existentes pelo Drupal (o Joomla não possuía essa funcionalidade). Isso foi decisivo na escolha do software definitivo para a criação do site e, depois de algum tempo, o cruzamento dos nós de informações desejados foi, enfim, atingido.

O site do LAURD

À medida que os dados foram sendo inseridos, podíamos detectar novas deficiências no sistema e corrigí-las na medida do possível. O próximo passo é criar uma identidade para o site e abrí-lo para que os outros integrantes do LAURD possam inserir as informações referentes a suas pesquisas. Muitas dados e artigos que tinhamos em mãos já foi lançado no site.

Estudo para o logotipo do LAURD
Em pararelo, realizamos um estudo para elaboração de um logo para o LAURD, para ajudar a criar a identidade do site. Dado o aprofundamento desse estudo, fomos solitados a criar um logo para a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo - ANPARQ.